Um investidor americano, além de investir em ações de seu país, em imóveis, em poupança ou em papéis do U.S. Treasury, pode escolher ações internacionais, ouro, debêntures municipais, e até investimento em outras moedas.
Na China, o menu de investimento é mais limitado. O regulamento financeiro restringe os investimentos do cidadão pessoa física, em três áreas: poupança, propriedade e ações domésticas.
Poupança: rendimento menor do que a taxa de inflação estimada em 3,4% para 2010, portanto, negativo.
Propriedade: investimento pode virar bolha quando os recentes cortes de empréstimos hipotecários resfriarem o mercado. Citibank e BNP Paribas prevêem uma queda de 20% njos preços das casas em 2010 (o preço médio de um apartamento em Shanghai subiu 300% nos últimos 5 anos).
Ações: CITIC Securities, a maior corretora da China, prevê que U$ 59 bilhões, um terço do volume das transações imobiliárias nas 35 maiores cidades em 2009, podem ser dirigidos para o mercado de ações.
A bolsa de Shanghai já devolveu todos os ganhos dos últimos doze meses, e pode cair mais um pouco até o final do ano. Apesar da queda o índice de Shanghai ainda está negociando a um preço 15,6 vezes de lucro estimado. Mas os investidores chineses não têm outra saída diante dos cenários de poupança e propriedade descritos acima.
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