Na semana passada (4 a 8 de março) a Bovespa subiu
2,7%, revertendo diversas semanas de queda. A surpresa foi Petrobrás que, de
repente, subiu 14,5% (PN) e 21% (ON) em dois dias (6 e 7 de março). Até hoje,
ninguém soube explicar o porquê. A alta do preço do diesel? Talvez o preço do
papel estivesse barato demais depois de dois anos de queda. Estou sofrendo um
grande prejuízo com a subscrição da PN a R$ 26, em setembro de 2010. O papel
teve queda livre desde que o governo usou e abusou da Petrobrás como
instrumento para frear a taxa de inflação. O momento de comprar Petrobrás seria
quando o preço internacional do petróleo cair de $90 para $60 por barril (o
custo cair um terço) e a empresa não for obrigada a baixar os preços da gasolina
e do diesel. A lógica é: quando o preço internacional do petróleo sobe, os
preços dos derivativos não são permitidos a subir de acordo. Daí, quando o
preço internacional cair, o governo não poderá obrigar a Petrobrás a baixar os
preços da gasolina e do diesel.
Alguém pode pensar que minha
especulação de que o preço do petróleo possa cair de $ 90 para $ 60 por barril seja
o meu “day dream”. Quem sabe? O preço do petróleo, como qualquer commodity, é
imprevisível. Se nos últimos anos o preço subiu de $30 para $90, não é razoável
que retroceda um terço, para $60?
Um comentário:
John, mas com o menor preço do barril, a receita da Petrobrás não seria reduzida e, consequentemente, o lucro não seria ainda mais afetado?
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