A semana passada (10 a 14 de outubro), a Bovespa subiu 7,39%, mais do que as bolsas americanas e européias. Um grande alívio embora o índice ainda acumule uma queda expressiva no ano: 20,6%.
As bolsas de valores, de commodities agrícolas e de petróleo, todas fecharam em alta, impulsionadas pela expectativa de uma desfecho favorável para a crise da dívida européia na reunião do G-20 em Paris e os dados positivos do setor de varejo dos Estados Unidos. O rebaixamento da nota da dívida da Espanha e a alta da inflação na zona do euro foram praticamente ignorados.
A economia brasileira recuou em agosto e está a caminho da desaceleração de acordo com o índice de atividade econômica do Banco Central. O índice recuou 0,53% em agosto em relação a julho. Os economistas avaliam que o resultado de setembro não deve evitar um recuo no trimestre. Os números reforçam o cenário de desaquecimento traçado pelo BC como justificativa para a redução do juro básico.
Os economistas acham que vai haver mais quedas na taxa Selic no caminho. A atual taxa de 12% pode sofrer 3 quedas sucessivas de 0,5%, reduzindo para 10,5%.
E a inflação? As autoridades monetárias estão monitorando a inflação dentro, ou um pouquinho além, da meta traçada de 6,5%. A inflação moderada é menos mal do que a recessão, que cria desemprego e instabilidade social.
Estou otimista de que, com a sucessiva queda de juros, a nossa bolsa poderá se recuperar no último trimestre de 2011 e avançar mais no próximo ano.
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