O Banco Central anunciou, em 19 de outubro, a redução da taxa Selic de 0,5%, para 11,5%, conforme a previsão do mercado.
Após uma alta da Bovespa de 7,39% na semana de 10 a 14 de outubro, é saudável que a semana seguinte (17 a 21/10) deu um descanso, com variação de apenas 0,4%.
O cenário mundial está mais otimista. Com a queda de Gaddafi, a produção de petróleo na Líbia deve voltar ao nível normal, reduzindo a perspectiva da inflação mundial. A União Européia deu apoio moral e financeiro à Grécia e a outros países da Europa que enfrentam crise de “default”. Nos Estados Unidos foi anunciada a diminuição do desemprego. E a China finalmente parou com o aperto monetário com a percepção da desaceleração da economia.
O mundo inteiro, como o Banco Central do Brasil, prefere errar em arriscar uma inflação moderada a enfrentar uma recessão.
A semana passada (24 a 28/10), a Bovespa deu mais um pulo de 7,7%, com o índice encostando nos 60.000 pontos. E o real valorizou 6,2%m de 0,5632 dólar para 0,5980.
O mês de outubro de 2011 (até 28/10) foi o melhor mês para as ações de mercados emergentes:
Título / cotação em 28 outubro / cotação em 30 setembro / variação
México Fund (MXF) / 24,06 / 21,70 / +10,9%
Emerging Market Fund (EMF) / 19,62 / 16,81 / +16,7%
China Fund (FXI) / 37,79 / 30,83 / +22,6%
(25 blue chips)
Bovespa / 59.513 / 52.324 / +13,7%
Vamos torcer para que a bolsa recupere o prejuízo de 2011, e continue a tendência de alta no ano vindouro.
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