Em 2009, diversos conselheiros de investimento recomendaram os mercados emergentes. Entre eles destaca-se o Brasil; e na bolsa brasileira destaca-se a BM&FBOVESPA (BVMF 3). A ação subiu 101% em 2009, para R$ 12,25, o que equivale a US$ 7.O papel ainda não tem ADR, mas especula-se que vai lançar em NY brevemente (Banco do Brasil também), para facilitar os investidores americanos e internacionais.
Para quem está interessado no Brasil, cuja expectativa de crescimento do PIB é de 4,75% em 2010 e baixa inflação prevista, não precisa quebrar a cabeça analisando cada ação individualmente. Se quiser comprar Brasil, compre BM&FBOVESPA e pronto.
BM&FBOVESPA ganha dinheiro com o volume de transações, que atingiu, em outubro de 2009, o record de US$ 4.2 bilhões por dia, 38% a mais do que o ano anterior. Como as corretoras, a Bovespa ganha quando o mercado sobe, e ganha quando o mercado baixa.
A Bovespa está em contato com o Chile, Colômbia e México para “cross listing” das ações. Essas bolsas estão se posicionando para se tornar as bolsas da América do Sul. Ao mesmo tempo, a Bovespa se interliga com o grupo CME (Chicago Mercantile Exchange) a maior bolsa de futuros e opções, e com a Nasdaq. Ela está investindo em tecnologia para construir uma plataforma de classe mundial. Quando o mercado for mais rápido e eficiente, mais capital a bolsa vai atrair, inclusive mais IPO’s nos anos vindouros.
Após a ascensão vertiginosa da Bovespa, de 80% em 2009, acho que está na hora de pensar em investimento em função de dividendos.
Nos 20 primeiros dias de janeiro de 2010, o governo chinês restringiu o sistema de crédito duas vezes, aumentos os juros e o depósito compulsório dos bancos. O banco central respondeu com aperto monetário frente à velocidade excessiva de crescimento do PIB, de 10,7% no quarto trimestre de 2009, comparado ao mesmo período do ano anterior.