terça-feira, 29 de março de 2011

Collection of jokes & humors

For the past two weeks we only had news of mass protests and revolts in the Middle East and earthquake and tsunami in Japan. While we are waiting for new and hopeful developments in those areas, let me share with you some jokes & humors unrelated to politics and economics – for relaxation and a change of mood.


Those jokes and humors I collected over the years are mostly in English. They are not translatable. Also, if we don’t write and read English, we may forget an important language.


a) Bernard Shaw, the british dramatist wrote a letter to Winston Churchill. “Sir Winston: Herein enclosed two tickets for the opening night of my play, The Pygmalion. Bring a friend if you have one”. Churchill replied: “Sir Bernard: Regret for not being able to attend to the first night of your play. However, I shall attempt to come on the second night if there be one”.


b) At a dinner party in London, Bernard Shaw sat next to a young lady. He said to her: “I give you ten thousands pounds for you to sleep with me tonight”. She said: “Oh, Sir Bernard, stop kidding me!” After the dinner, the girl looked at Bernard and asked: “Do you really mean what you said before dinner’? Bernard replied: “Of course I mean it. Except that now I am going to give you only 10 pounds”. The girl got up and shouted at him: “10 pounds, what do you take me for”? Bernard replied calmly: “What I take you for is already determined. What’s not determined is the price”.


c) If you are making love in Hyde Park, London, make sure that it’s your back that leans against the tree. On the contrary, the passing-by Scotland Yard might accuse you of rape and you might be sentenced to 5 years in a royal prison.


d) During a heated debate in 19th Century British Parliament, the leader of the opposition party shouted at the leader of the ruling party: “You shall die of guillotine or from venereal disease”. The ruling party leader reply: “That depends whether I embrace you politics or your mistress”.



(To be continued)

terça-feira, 15 de março de 2011

Feriadão de Carnaval

Com os feriados de Carnaval, a Bovespa só voltou a funcionar a partir de 13 horas de quarta-feira, 9 de março. Fiquei inquieto na segunda e terça-feira sem poder acompanhar a bolsa. Em compensação, assisti no canal da Bloomberg, os movimentos das bolsas americanas, inclusive das ADRs das ações brasileiras, que caíram bastante na segunda-feira (7 de março), desde a abertura até o fechamento. Tentei descobrir o motivo da queda. Déficit americano? Aperto monetário da China? Aumento do juro brasileiro? Líbia?

Quem trabalha com a bolsa fica viciado. É como bebida, cigarro ou maconha. De vez em quando fico com vontade de largar tudo. Mas daí, o que vou fazer? Caminhar, passear, meditar no Jardim Botânico... Mas não posso fazer isso todos os dias.

Após a minha aposentadoria, estabeleci uma agenda rigorosa. Tênis, três vezes por semana. Corretor, uma vez por semana. Acompanhamento das bolsas, de segundas às sextas. Acompanhamento não é apenas ver as cotações. Tenho que ler e analisar as notícias políticas e econômicas do mundo – inflação ou recessão, alta ou baixa dos juros, preços do petróleo e commodities. Quando tem alguma coisa interessante, escrevo um artigo sobre o assunto para o meu blog.

Como segunda-feira, 7 de março, as bolsas mundiais caíram devido à alta violenta do preço do petróleo, em função da diminuição da produção da Líbia, na terça-feira as bolsas recuperaram um pouco, respondendo ao pronunciamento de que a Arábia Saudita e a OPEP vão repor a falta de produção da Líbia. O mundo não vai cair no abismo – um alívio para os investidores.

terça-feira, 1 de março de 2011

O preço do petróleo

Na última semana de fevereiro, de 2011, o preço do petróleo ultrapassou 100 dólares por barril. Com os tumultos, protestos e quedas dos regimes autoritários, há ameaça de diminuição ou paralisação de suprimentos dos países produtores de petróleo no mundo árabe.

A alta do petróleo provocou inflação no mundo inteiro. Com a inflação, os Estados Unidos e a Europa não vão poder manter a taxa de juro perto de 0%. Antes da crise do petróleo, a China já estava adotando medidas restritivas para combater a inflação. O Brasil está fechando a torneira de crédito, aumentando os juros. A crise do petróleo agrava as economias dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, sem exceção.

Quem se beneficia com a crise? As companhias de petróleo: Exxon-Mobil, Chevron, Shell e Petrobrás.

Eu subscrevi ações da Petrobrás no final de setembro de 2010. O papel tem caído abaixo do preço de subscrição. Com a crise no Oriente Médio, o papel recuperou para R$ 28,60 em 25/2/2011 (valorização de 10% acima do preço de subscrição, enquanto a Bovespa caiu 2% no mesmo período).

Um artigo da Business Week, de agosto de 2008, fez uma sugestão curiosa: os governos e a OPEP deveriam manter o preço do petróleo estabilizado em 90 dólares o barril. Se o preço cair abaixo disso, deveriam aumentar o imposto para manter o preço neste nível. Petróleo barato incentiva o desperdício e o consumo em excesso, enquanto preço alto estimula a eficiência e o desenvolvimento de alternativas (como álcool, derivado da cana de açúcar). Os analistas que são contra esta medida acham que o tabelamento de preço é uma agenda socialista perigosa (os governos podem também tabelar os preços de trigo, soja, milho, etc.) O artigo, porém, não oferece sugestão de como estabilizar o preço a 90 dólares se o preço for acima disso.
Vou manter Petrobrás como uma das ações em minha carteira, sem me aprofundar nesta polêmica discussão externa.