terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Janeiro 2014 – A queda das bolsas

Todas as bolsas do mundo caíram bem no mês de janeiro de 2014. Estados Unidos, Europa, China. O Brasil é o campeão de queda. Bovespa caiu 7,5% em um singular mês. Subiram o valor do dólar, 2,4%, a taxa Seliq, para 10,5%, e a minha pressão sanguínea, além da glicose.

As bolsas americanas caíram em função da diminuição do estimulo econômico pelo Federal Reserve. As bolsas européias “tag along”, e em função da alta taxa de desemprego. A China caiu com a projeção de crescimento menos robusto (somente 7% ao ano). No Brasil o ambiente ainda é de pessimismo por conta da desconfiança em relação à gestão da economia pelo governo e da perspectiva de baixo crescimento da atividade. O governo da Dilma manobra os preços da gasolina e do diesel para frear a inflação, deixando a Petrobrás num beco sem saída. Petrobrás lidera a queda que atingiu todo o mercado. Responsáveis por 44% do giro da bolsa, os investidores estrangeiros vêm optando por sair do pregão brasileiro.

O cenário ruim deve continuar em 2014. Quando os Estados Unidos sobem, o Brasil cai. Quando os Estados Unidos caem, o Brasil cai mais ainda. Logo o mercado entra na fase de desespero, e desespero é o momento de reviravolta. Porém, eu, e a maioria dos investidores, não temos coragem nem cash para comprar mais ações para fazer média.

Minha lógica é bem simples: não comprar nem vender. “Stay put” com o portfolio atual, e viver com o dividendo. Mais cedo ou mais tarde, a tempestade passa.