segunda-feira, 19 de maio de 2008

Blue Chips

O mercado apelida as 30 ações que compõem o índice Dow Jones de Blue Chips. Em época de turbulência, os analistas recomendam Blue Chips ou “Bluest of the Blue”, como Exxon Móbil, GE, Microsoft, AT&T, British Petroleum, Procter & Gamble, Chevron, Vodafone, HSBC. Johnson&Johnson, etc., pelos seguintes motivos:

a) estas multinacionais vendem seus produtos para o mundo inteiro apesar da recessão ou o slow down nos Estados Unidos;
b) com a queda do dólar, as multinacionais se beneficiam com a conversão positiva da moeda. As vendas e os lucros na Europa em euro se convertem a $1,56, contra $1,00 de alguns anos atrás;
c) o corte de juro de 1,25% aumenta a liquidez e o ânimo para o segundo semestre de 2008;
d) em ano de eleição, o governo e os candidatos presidenciais colaboram num pacote de estímulo de US$ 150 bilhões;
e) as Blue Chips tem P/L mais baixo do que os small-caps ou growth stocks;
f) as Blue Chips são menos voláteis.


Com o avanço do mercado acionário chinês, Wall Street chama as ações chinesas de grande peso, principalmente as negociadas como ADR em NY, de “Red Chips”, como Petrochina, Citic, Baidu, Baosteel, etc.

A bolsa brasileira também tem seus chips, verde e amarelo: Petrobrás,Vale, CSN, Usiminas, Telemar, Sabesp, Souza Cruz, Cemig, Gerdau. Se você acredita no futuro do Brasil, essas ações dever ser compradas e mantidas por um longo prazo. Esqueça as turbulências, a recessão, o juro alto ou baixo. Como disse Warren Buffett: “Meu tempo favorito é o forever”.

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