terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Saúde e Educação

Um artigo na revista Business Week fez a seguinte pergunta:

Suponhamos que você tivesse $ 50.000 em cash, o que faria com o dinheiro?
A) reformar sua casa e remodelar seu banheiro
B) comprar um carro novo
C) tratar da artrite dos seus joelhos
D) pagar dois anos de colégio do seu filho na universidade do Estado

O autor do artigo acha que a maioria escolheria C e D, investimento em saúde e educação. Hoje em dia, A e B são luxos; C e D são necessidades.

Numa pesquisa de opinião (Gallup poll), 56% dos americanos consideram a educação o item mais importante do pacote de estímulos, mais do que o corte nos impostos. A verba destinada aos bancos e às companhias cria pouco efeito de estímulo. Mas fundos dirigidos às escolas e aos hospitais – contidos no programa de estímulo de Obama – são destinados para compra de equipamentos de hospitais, construção de prédios e criação de empregos – mais enfermeiras, técnicos de medicina, etc.

Em 2008, trabalhadores da área da saúde e educação aumentaram em meio milhão de pessoas, contrabalançando a queda de empregos no setor de manufatura. No estado de Michigan, com Detroit como a capital da indústria automobilística, saúde e educação contavam com 23,7% dos empregos, enquanto a manufatura caiu para metade disso, somente 12,5%. Nacionalmente, saúde e educação são estabilizadoras da economia, gerando empregos a passo firme, adicionando 5,3 milhões de empregos desde 1999.

Gastos com saúde e educação eventualmente terão que ser controlados daqui a 5 ou 10 anos. Por enquanto, escolas e hospitais são as melhores apostas para manter o mercado de trabalho.

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