terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cenário Internacional (III)

AMÉRICA LATINA
Argentina e Brasil, como grandes produtores e exportadores de soja, são favorecidos com a alta de preços, porém são desfavorecidos com a baixa do dólar. O preço da soja é determinado pela cotação diária no Chicago Board of Trade (CBOT), convertido em real pela taxa de câmbio.

O preço sobe (atualmente acima de US$ 14 por bushel) e a taxa de câmbio cai para R$ 1,68. Um compensa o outro, mas os produtores estão ganhando e estão satisfeitos.

Em 19 /01/2011, o Banco Central do Brasil aumentou a taxa Selic em 0,5%, para 11,25% ao ano para frear a inflação, com previsão de 12,25% para o ano. Com este tamanho de juro, o Brasil está convidando a entrada de dólar, convertido em real e aplicado em juro. Porém, a entrada excessiva de dólar traz valorização do real, o que prejudica a exportação. O governo, portanto, criou a taxação de IOF para frear a inundação de dólar.


OPEP
Na semana passada, os países produtores de petróleo (OPEP) anunciaram que com a alta da demanda por petróleo, a OPEP está aumentado a produção para estabilizar o preço internacional. A OPEP não quer se acusada de alimentar a inflação mundial.

A estabilidade ou a queda do preço do petróleo, além de diminuir a inflação mundial, fortalece o valor do dólar (dólar compra mais petróleo). Quem sabe em 2011 e 2012, a alta do dólar ajudará o balanço de pagamento do Brasil (a exportação aumenta e a importação diminui) e o governo poderá rescindir a taxação de IOF; e com as inflações mundial e brasileira mais amenas o Banco Central deverá reduzir o juro real para um nível mais sensato.

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