terça-feira, 4 de outubro de 2011

BRICs ajudam a Europa?

Na próxima quinta-feira (22 de setembro) os países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul – vão se reunir para discutir a ajuda financeira para os países da Europa. Uma inversão no relacionamento entre economias que socorrem e as que são socorridas.


As dívidas européias:
Itália – 1.8 trilhões de euros
Espanha – 639 bilhões de euros
Grécia – 329 bilhões de euros
Portugal – 160 bilhões de euros
Irlanda – 148 bilhões de euros
Total – US $ 4,3 trilhões

As reservas dos emergentes:
China – US$ 3.05 trilhões
Rússia – US$ 450 bilhões
Brasil – US$ 352 bilhões
Índia – US$ 300 bilhões
África do Sul – US$ 40 bilhões
Total – US$ 4,2 trilhões


Evidentemente, a China domina o cenário. Outros paises vão participar na ajuda simbolicamente, demonstrando “good will”.

Como ajudar: a hipótese é o uso das reservas dos países emergentes para comprar títulos das dívidas européias (eurobonds, greek bonds, etc).

A contrapartida: os BRICs cobram a retirada de barreiras alfandegárias a seus produtos na Europa, o que já foi indicado pela China.

Ajuda quem puder. A piora na situação européia e internacional não interessa a ninguém. Ademais, a China não quer botar todos os ovos numa única cesta (U.S. treasury bonds). Diversificar o portfólio, espalhar os riscos.

Os outros países do BRIC demonstram boa vontade de querer participar. A disposição de ajudar já uma espécie de pé na porta. Tomara que o mundo possa viver em melhor harmonia.

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