quarta-feira, 22 de maio de 2013

O mundo comprou da China nos últimos 20 anos, e o mundo vai vender para a China nos próximos 20 anos.


O comércio mundial com a China é como os jogos de pôquer ou de majong. Quando todas as fichas ficam com um jogador, o jogo não pode continuar. Devido à mão de obra barata, a China exporta tudo para o resto do mundo, acumulando quase um trilhão de dólares em reservas que estão aplicadas em debêntures americanas (treasury bonds), rendendo juros e financiando o déficit americano. O bolo cresce mais com o juro composto e o estado compra mais bonds americanos.

O que adianta o estado ficar rico e o povo continuar pobre? Nos últimos anos, a China acordou e mudou a meta, de priorizar a exportação para o consumo interno, elevando o padrão de vida do povo. Interiorizar a manufatura e o consumo, diminuindo o “gap” entre o leste e o oeste da China. “Interiorizar” também porque a mão de obra nas províncias da costa leste não é mais barata como antes.

Gradualmente a China está mudando de economia de produção para a economia de consumo (keynesiano), e como o povo agora tem mais dinheiro está se criando mais procura por bens e serviços. O mundo está preparado para vender para a China nos próximos 20 anos. Afinal de contas, a China será o maior mercado de consumo do mundo.

O Brasil está preparado para invadir o grande mercado da China?

As empresas que já estão exportando para China, como Marcopolo, Embraer, Azaléia, devem criar “uma cooperativa de exportadores para China” junto com as empresas que pretendem iniciar as exportações para trocar idéias e experiências sobre estratégias, legislações, tarifas, incentivos e facilidades cambiais (por exemplo, o pagamento pode ser feito em renminbi, real ou dólar). Quem sabe a Presidenta Dilma pode criar um novo ministério de Intercâmbio Brasil – China para incentivar e incrementar o comércio bilateral entre os dois países.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Só temos notícias de violência!


Ultimamente fiquei frustrado vendo as notícias de jornais, televisão e websites: guerra civil na Síria, matança em escola no Texas, etc. No Brasil, o Jornal da Globo e outros canais só divulgam notícias sangrentas, ladrões que explodem e saqueiam caixas eletrônicos dos bancos, assaltantes que matam taxistas, balas perdidas que atingem crianças. Ou roubos de todos os tipos: dos roubos cotidianos até os “mensalões” dos deputados no Congresso. E, pior ainda, ninguém é punido ou preso. Mesmo presos, os ladrões são soltos em poucos dias por falta de espaço nas prisões. Que país é esse, Brasil?

Antes de a revolução comunista tomar conta da China, em 1949, eu fui estudar nos Estados Unidos, e depois escolhi o Brasil para morar o resto da minha vida. 60 anos depois, a China, embora ainda comunista no nome, virou uma economia de mercado e o povo vive com tranqüilidade. É proibido o povo possuir armas, e há pena de morte para assaltos, seqüestros e matanças. Em contraste, armas são permitidas no Brasil e não há pena de morte. Muitas vezes eu me pergunto se eu não escolhi o país errado!

Diariamente há tantas notícias de violência, assaltos e matanças que tenho vontade de desligar a televisão na hora do jantar. Trocar para um canal de filmes? Infelizmente os filmes de hoje também só tem bang, bang, bang! Será que os filmes de violência induzem a mais violência na vida real da sociedade brasileira?

Para as minhas horas de lazer, só vou assistir canais de esportes: futebol, basquete e tênis. Dvds de música clássica: concertos, sinfonias e óperas. E quando tiver inspiração, escrever um artigo para o meu blog.