terça-feira, 7 de abril de 2009

Empréstimo do Brasil ao FMI

Na reunião do G-20 que terminou em 3 de abril de 2009, em Londres, o presidente Lula declarou: “Gostaria de entrar para a história como o presidente que emprestou alguns reais ao FMI.” O gesto é, claro, político. Mas a declaração não deixa de mostrar que o Brasil está em condição de ser “o lender” ao invés de “o borrower” do FMI, como antigamente.
“A contribuição do Brasil será na forma de empréstimos (ao FMI) que não diminuam nossas reservas“ e “que serão concedidos a países pobres, sobretudo, da América Latina”, afirmou Lula, “Foi a primeira reunião de que participei na qual os países desenvolvidos estiveram em igualdade de condições com os países em desenvolvimento.”
No ano passado, o Brasil foi classificado pelos international rating agencies como “investment grade”. Agora, no início do 2º trimestre de 2009, o Brasil já está em condição de ser o credor em vez de devedor do FMI. Aleluia,
viva o Brasil!
Enquanto o mundo torce pelo Brasil, o mercado financeiro mundial já reflete o progresso do Brasil. Ultimamente as ações brasileiras (ADRs) vêm se recuperando melhor do que as ADRs européias e asiáticas. O Templeton Emerging Market Fund (EMF), de fim de fevereiro até esta data (3/4/2009) já subiu 27%. Os papéis brasileiros que fazem parte do EMF contribuíram decisivamente para este belo desempenho.

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