quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

As metas para 2011 – 2014

A meta de inflação
O novo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manifestou sua ambição de reduzir o patamar de 4,5% de meta de inflação que tem se repetido nos últimos anos. Essa meta converge com o discurso proferido no Congresso pela Presidente Dilma Rousseff, para quem a inflação baixa é a base da manutenção do crescimento econômico.


A meta de juro real
Apesar da expectativa no mercado financeiro de uma elevação de 0,5% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para 11,25% ao ano, a meta de juro real (descontada a inflação) é de 2% (atualmente, a taxa está em torno de 5,5% a 6%).


A meta de não valorização da moeda
O novo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse: “o governo não vai ficar passivo, inerte, assistindo à nossa moeda se valorizando e a nossa indústria sendo prejudicada”. Em 2010 as exportações foram as maiores da história, mas o resultado foi pressionado pela alta nas importações, que somaram US$ 181,6 bilhões, 42,2% mais que em 2009. Com isso, o saldo da balança comercial, em 2010, foi o mais baixo desde 2002: o superávit caiu 19,8% comparado com 2009, para US$ 20,3 bilhões.

Redução de impostos
Para compensar a indústria nacional de perdas provocadas pela valorização do real, Dilma vê a necessidade de desonerações setoriais de impostos, como móveis, calçados e têxteis.

Se durante os 4 anos do governo Dilma o mercado sentir que as metas serão atingidas, a bolsa sobe; e se o mercado não tiver a confiança de que as metas serão atingidas, a bolsa cai. O mercado sempre trabalha com percepções. Quando todas as metas forem atingidas, estará na hora de vender as ações em bolsa. A bolsa é como um jogo de pôquer. Quando todas as cartas são abertas, está na hora de recolher as fichas. The game is over!

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