terça-feira, 19 de abril de 2011

Taxas de Juro

Vamos examinar as tendências das taxas de juro.

a) Banco Central Europeu, em 7/4/2011 aumentou a taxa de juro em 0,25%, para 1,25% a.a.;
b) China elevou a taxa de juro pela 4ª vez desde outubro de 2010, de 3% para 3,25%;
c) Estados Unidos, os analistas especulam que o FED, após QE2 (quantitative Easing 2), deve aumentar o juro. Depois de junho de 2011?
d) Brasil, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deu sinal de novo aumento dos juros no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana. A taxa básica (Selic) está atualmente em 11,75%. As maiores apostas são de elevação de 0,50%, para 12,25%.

Porém a Presidente Dilma, no segundo dia da missão à China, na semana passada, afirmou que se preocupa com a valorização da moeda (que prejudica as exportações) que tem sua origem nos altos juros no país. Repetindo a promessa de campanha, ela reafirma que vai reduzir a Selic ao longo do mandato.

Em um artigo (janeiro de 2011) no The Communiqué, Carl Delfeld, analista de Global Equities da Oxford Club, notou que a taxa de juro no Brasil é duas vezes a taxa de inflação. Isso torna desnecessário mais aumento de juro. Ele acha que o governo pode e deve cortar o juro num futuro próximo.

A minha previsão:
Europa, China e Estados Unidos – com a inflação mundial no horizonte, provocado pela alta dos preços dos alimentos e do petróleo, que está acima de 100 dólares por barril, o juro é um one-way street. Não tem como descer para abaixo de 0%.
No Brasil, o governo Dilma quer parar a valorização do real para aumentar as exportações e estimular o emprego. A única solução é diminuir o juro. Diante deste cenário, a perspectiva de queda gradativa da taxa de juro no 2° semestre de 2011, e no ano de 2012, é positiva para o desenvolvimento da economia e para a Bolsa de Valores.

Um comentário:

Anônimo disse...

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