terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Protestos

Em janeiro de 2011, os protestos dos povos do Norte da África contra a ditadura e corrupção começaram na Tunísia, seguidos pelo Egito, onde Mubarak foi forçado a deixar o poder após 30 anos de ditadura. Simultaneamente, no Iêmen, após a matança de centenas de civis em protesto, o regime caiu em novembro com a renúncia de Saleh. Eleição presidencial foi prometida para o início de 2012.

Em fevereiro de 2011, as tropas da Líbia mataram centenas de pessoas que protestavam pacificamente até que os protestos viraram revolução e Qaddafi foi morto em outubro.

A revolta na Síria contra o regime de Bashar Assad ainda não tem definição após a morte de 3.500 civis. A Liga Árabe pediu que Assad acabe com a matança. O Syrian National Council, que representa a oposição, está formulando planos para acabar com Assad. Já existe proposta para os Estados Unidos interferirem no conflito (como na Líbia). E a eventual queda de Assad deixaria o Irã com um aliado a menos.

Na Nigéria, o povo protestou contra a retirada do subsídio no preço da gasolina que subiu 100%. Protestos contra a inflação e o desemprego existem em qualquer canto do mundo. Não são diferentes dos protestos na Grécia, Itália e Espanha que se dispersaram com o tempo. O perigo do protesto se encaminhar para revolta e revolução associa-se à vida decadente do povo sob regime da ditadura. Acordem antes que seja tarde demais, Cuba e Coréia do Norte!

No Brasil, o povo não tem muita coisa para protestar, a não ser contra a corrupção, burocracia e assaltos.

Após concluir meus estudos nos Estados Unidos, em 1954, meus colegas voltaram para Hong Kong, Taiwan e China, ou permaneceram nos Estados Unidos. Eu viajei para o Brasil como turista e aqui permaneço até hoje. Foi sorte que eu escolhi um país com liberdade e democracia.

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