quarta-feira, 21 de março de 2012

Especulações e previsões

No meu blog, em fim de janeiro de 2012, especulei que Coréia do Norte, sob o comando do jovem líder Kim Jong Um, deve iniciar algumas reformas no campo político-econômico do país.

Em fim de fevereiro, um acordo foi anunciado entre a Coréia do Norte e os Estados Unidos de que o regime comunista paralisa o desenvolvimento de armas nucleares e lançamento de mísseis em troca de 240 mil toneladas de alimentos fornecidos pelos EUA. Como tática de negociação, os diplomatas americanos precisaram reforçar repetidas vezes que os EUA não tinham interesse em derrubar o regime. A Secretária de Estado, Hillary Clinton, disse que o acordo representa um passo modesto na direção correta.

O acordo foi assinado em Pequim. No xadrez diplomático da negociação com a Coréia do Norte, EUA e Europa jogam do mesmo lado da China, que foi fundamental para a costura do acordo. Os chineses não têm interesse algum em ver, na sua vizinhança, mais uma nação armada com a bomba atômica – bastam Índia e Paquistão.

Um dos maiores prazeres da vida profissional é quando ocorre um evento que você previu. Claro, o prazer é maior ainda se o evento previsto beneficia a economia, a sociedade e o mundo, tal como cessar fogo, queda de regime ditatorial, queda de juro, alta da bolsa. Não tem nenhuma graça se a previsão acerta eventos como terremoto e tsumani, guerra e destruição, doença e morte.

Minhas outras previsões são a queda do regime da Síria, o bombardeamento de Israel sobre as instalações nucleares do Irã e a reeleição de Barack Obama. Especulação não deixa de ser um bom passatempo.

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