segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dilema para o Banco Central

No artigo anterior falamos sobre o dilema do Federal Reserve. Agora o nosso Banco Central também tem o seu dilema.
O FED na sua próxima reunião deve reduzir o juro em 0,25% ou 0,50%. Ao mesmo tempo, com a inflação em aceleração, os economistas brasileiros já estão especulando um aumento do juro Selic de 11,25% para 11,50% ou 11,75%. Se os juros americanos e brasileiros andam na direção oposta, o “spread” maior provocaria mais valorização do real. Ultimamente o Banco Central já anda comprando dólar para frear a subida do real e manter o superávit comercial (exportação vs. importação). É uma tarefa difícil aumentar o juro para frear a inflação e ao mesmo tempo manter a moeda estável favorecendo as exportações. A contínua valorização do real também cria desemprego (se os calçadistas em Novo Hamburgo, RS, não conseguem exportar os calçados, perdendo competitividade para a China, por exemplo).

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