terça-feira, 10 de março de 2009

Celular

Até hoje consegui viver a minha vida sem um aparelho de telefone celular. Primeiro porque não quero ser localizado. Segundo, você tem que carregá-lo dia e noite. De dia, no bolso; à noite, na tomada.
Admito que o celular seja uma grande invenção. A juventude fala pelo celular sem parar, na rua, no shopping; gritando, sorrindo, com um ar de tranqüilidade e alegria. O celular é um símbolo de “status”. Se os seus colegas e amigos falam pelo celular a toda hora, você fica com vergonha se deixar de tê-lo.
Meu professor de tênis não tem telefone em casa, mas carrega o seu celular para a quadra de tênis. Às vezes está com uma mão na raquete e a outra no celular. Todos os membros da minha família têm celulares. Eles se comunicam entre si e eu tenho a conveniência de localizá-los a qualquer momento do dia quando quiser.
O fato de eu não ter um celular não me impede de ter investimento em companhias de celulares. Tenho ações ON da Vivo Participações (VIVO3) desde o ano 2000 quando era denominada TSPP3.
Os balanços da companhia sempre registraram prejuízo. Em 2007, o prejuízo do exercício foi de R$ 99,8 milhões.
Em 13/02/2009 foi divulgado o balanço encerrado em 31/12/2008, com um lucro líquido de R$ 389,7 milhões.
Em meados de outubro de 2008 a companhia fez um agrupamento de ações de 4 para 1. Desde então o papel subiu 50%. Como meu investimento é de longo prazo, quer ver se a perseverança ainda vai vingar.

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