terça-feira, 29 de setembro de 2009

China goes shopping (1ª parte)

Quando a China não sabe o que fazer com um trilhão de dólares de reservas proveniente de superávit acumulado, ela compra U.S.Treasury (10 e 30 anos) que, embora pague pouco juro, é o mais seguro.
Ultimamente, com a recessão mundial em 2008 - 2009, a China está mudando a sua tática de investimento. Os juros do U.S. Treasury são baixos, a moeda está se desvalorizando. A China agora quer diversificar. Diversificar não significa somente conversão de dólar em euro, yen, dólar australiano ou real, mas a aquisição de “hard investment assets” – fábricas e companhias – do mundo inteiro.
Sinopec pagou $ 7 bilhões por uma companhia de petróleo suíça e mostra interesse em campos de petróleo no Iraque e num produtor de petróleo argentino. Beijing Automotive tem interesse na Opel da GM na Alemanha. Haier quer investir num fabricante de eletrodomésticos na Nova Zelândia e numa loja de departamentos no Japão.
Como os preços de aquisição estão mais baratos agora, cria-se uma atmosfera e oportunidade para as companhias chinesas. Beijing também facilita a aprovação e o financiamento. As atividades de “merges & acquisitions” são ótimos para advogados, contadores e bancos de investimento. JPMorgan Chase e Morgan Stanley trabalham no preparo das ofertas (bid). PricewaterhouseCoopers se envolveu com mais de 125 transações. Bain & Co. faz consultoria para as companhias chinesas. “É um mercado enorme não só para a Bain, mas também para os consultores”, disse um sócio da Bain em Shanghai

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