terça-feira, 12 de outubro de 2010

Prêmio Nobel da Paz

Em 8 de outubro de 2010, The Royal Academy of Science, Oslo, Noruega, anunciou o Prêmio Nobel da Paz, concedido a Liu Xiaobo, um ativista chinês condenado no ano passado a 11 anos de prisão e preso em Beijing por suas proclamações contra o governo e reinvidicações de democracia e dos direitos humanos.
O governo chinês ficou indignado com a provocação da Noruega. A mídia mundial divulgou a notícia na televisão, internet e nas primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro.
O mundo especula: o que vai acontecer agora?
A Noruega não pode retroceder. Nem a China.
Permita-me oferecer uma solução. Entra em cena o Brasil.
O Presidente Lula se dá bem com o terceiro mundo. Enquanto Obama encoraja o diálogo entre Israel e a Palestina, Lula intermedia com o Irã uma solução para o urânio para fim pacífico e não nuclear. Lula pode exercer sua boa diplomacia e chegar a um entendimento com os dirigentes chineses nos seguintes termos:
“O Brasil concede cidadania a Liu Xiaobo e sua família com a condição de que ele não provoque conflito com a propagação da democracia e dos direitos humanos”.
Simultaneamente, o governo chinês divulga:
“Atendendo ao pedido do governo brasileiro, a autoridade do governo chinês expulsa Liu Xiaobo do território chinês”.
Os chineses gostam do vocabulário: autoridade, expulsa.
Assim sendo, cada um ganha a sua fatia do bolo. O governo chinês expulsa um dissidente. Lula ganha reconhecimento mundial pela sua diplomacia. O premiado do Nobel da Paz pode viver em paz, no Brasil, com seus 1,6 milhão de dólares, escrevendo sua biografia e tomando seu copo de caipirinha.

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