terça-feira, 25 de setembro de 2012

Tarifas de energia

Em prosseguimento ao anúncio do governo de cortar as tarifas de energia em 2013, o governo fixou a data de 5 de fevereiro para começar a valer a redução de 20,2% do custo médio da energia no país. Para os consumidores residenciais a redução prevista será de 16,2%. O abatimento na conta das indústrias varia de 19,4% a 28%.

A redução da tarifa abre caminho para diminuir os custos de produção e melhorar a competitividade das fábricas, além de deixar mais renda na mão dos consumidores e contribuir para frear a inflação. Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Industria (CNI), defendeu que os empresários repassem a diminuição do custo ao preço final dos produtos. “Certamente a sociedade será muito beneficiada”.
Projeções da CNI indicam que a medida fará o custo de produção da indústria cair de 2% a 4% no país.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também confirmou que revisará ainda no primeiro semestre as tarifas de todas as distribuidoras, inclusive as que não estão incluídas no pacote da renovação das concessões.
As novas tarifas de geração e transmissão significarão um desafio para a CEEE (Rio Grande do Sul), confirmou o presidente do grupo, Sérgio Dias. O impacto dos preços menores recairá sobre CEEE – GT (geração e transmissão). “Teremos de estar mais focados nos custos de operação e manutenção. Até agora olhávamos mais a comercialização”.
A CEEE – D (distribuidora) também passará pela renovação de concessões, mas será afetada porque apenas repassará os preços e pode ainda se beneficiar de um aumento de consumo.
Em conclusão, as companhias de energia, geração, transmissão, distribuição, diante da queda das tarifas, terão que baixar os custos e aumentar a eficiência. Um aplauso e um voto de confiança para a Presidente Dilma e seu governo.









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